Browsing by Author "Pereira, G"
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- Incisão sublabial versus columelar no acesso trans-septal para cirurgia trans-esfenoidal microscópica da hipófise. Estudo retrospectivoPublication . Guimarães, J; Santos, J; Miranda, D; Carvalho Moreira, F; Marçal, N; Pereira, G; Marques, O; Almeida, R; Vilarinho, S; Frias, A; Alegria, C; Pratas, RObjectivos: Comparar a incisão sublabial com a incisão columelar no acesso trans-septal para cirurgia trans- -esfenoidal microscópica da hipófise, quanto às complicações perioperatórias e sequelas observadas. Desenho do estudo: Estudo retrospectivo. Material e métodos: Revisão dos registos clínicos de 50 doentes submetidos a cirurgia trans-esfenoidal microscópica para ressecção de adenoma da hipófise, no Hospital de Braga, entre Julho de 2007 e Novembro de 2010. Foram colhidos e avaliados dados demográficos, co-morbilidades pré-operatórias, classificações histológica e imagiológica do adenoma, duração da cirurgia, duração do internamento e complicações per(pré)- e pós-operatórias. O seguimento dos doentes foi entre um e seis meses. Na análise estatística foi utilizado o programa SPSS® Statistics 17.0. Resultados: 50 doentes, 32 (64%) do sexo feminino e 18 (36%) do sexo masculino, com idades compreendidas entre os 16 e 87 anos, média de 50 anos. 40 (80%) casos tratavam-se de macroadenomas e 10 (20%) de microadenomas. 15/47 (31.9%) doentes foram submetidos a cirurgia trans-esfenoidal transseptal através de incisão columelar e 32/47 (68.1%) doentes através de incisão sublabial. Verificaram-se complicações oronasais num total de 5/14 (35.7%) doentes no grupo em que foi utilizada incisão columelar e 14/29 (48.3%) doentes no grupo em que foi utilizada incisão sublabial (p>0.05). Verificou-se que doentes com excesso de peso tiveram mais frequentemente complicações (p<0.01). Não se verificaram diferenças estatisticamente significativas na taxa de doentes com complicações de acordo com a idade, género, incisão cirúrgica utilizada, tipo de adenoma, ou em doentes com outras co-morbilidades pré-operatórias. A duração da cirurgia e do internamento não tiveram diferenças estatisticamente significativas relativamente à incisão cirúrgica utilizada. Conclusões: As incisões sublabial e columelar na cirurgia trans-esfenoidal mostraram, neste estudo, não afectar as taxas de complicações per(pré)- e pós-operatórias. Título abreviado: Cirurgia trans-esfenoidal da hipófise Palavras-chave: cirurgia trans-esfenoidal, cirurgia da hipófise, complicações da cirurgia da hipófise, adenoma da hipófise.
- Interscalene brachial plexus blockade does not guarantee complete C8-T1 root blockPublication . Pereira, G; Athayde, F; Martins da Encarnação, AP
- Positron emission tomography in the detection of occult primary head and neck carcinoma: a retrospective studyPublication . Pereira, G; Silva, JC; Monteiro, EBACKGROUND: The management of cervical lymph node metastases from an unknown primary tumor remains a controversial subject. Recently, Positron Emission Tomography (PET) has proved useful in the detection of these tumors, even after an unsuccessful conventional diagnostic workup. This study was performed to assess the role of PET in the detection of occult primary head and neck carcinomas. METHODS: A retrospective analysis of a four year period at a tertiary referral oncology hospital was conducted. RESULTS: Of the 49 patients with cervical metastases of carcinoma from an unknown primary, PET detected a primary in 9 patients and gave 5 false positive and 4 false negative results. Detection rate, sensitivity, specificity and accuracy were of 18.4%, 69.2%, 86.1% and 81.6%, respectively. PET was also of substantial benefit in detecting distant metastatic disease and, thus, altered therapeutic strategies in a significant amount of patients. CONCLUSIONS: Therefore, PET is a valuable tool in the management of patients with occult primary head and neck carcinoma, not only because it provides additional information as to the location of primary tumors, but also due to the fact that it can detect unexpected distant metastases
- Rastreio auditivo neonatal (II): perspectivas da otorrinolaringologiaPublication . Pereira, G; Vilarinho, S; Godinho, T
- Síndrome da deiscência do canal semicircular superior: A propósito de dois casos clínicos.Publication . Guimarães, J; Miranda, D; Carvalho Moreira, F; Marçal, N; Pereira, G; Vilarinho, S; Gonçalves, M; Pratas, RA Síndrome da Deiscência do Canal Semicircular Superior (SDCSS) caracteriza-se por sintomas vestibulares induzidos por estímulos sonoros intensos (Fenómeno de Tullio) ou por variações da pressão intracraniana ou ouvido médio, e por hipoacusia de transmissão. Os autores apresentam os casos clínicos de 2 doentes do sexo feminino: • 44 anos, história de hipoacusia e acufeno à esquerda associados a vertigem; verificou-se hipoacusia de transmissão bilateral com gap aero-ósseo à esquerda maior nas baixas frequências e timpanograma tipo A com presença de reflexos estapédicos; os potenciais evocados miogénicos vestibulares (PEMV) e tomografia computorizada (TC) de ouvido confirmaram deiscência do canal semicircular superior. A doente foi submetida a reparação da deiscência da cortical óssea, apresentando diminuição da sintomatologia vestibular um mês após a cirurgia; • 57 anos, com queixas de vertigem e desequilíbrio crónico, sem hipoacusia; apresentava audiometria e impedancimetria normais, videonistagmografia com hiporreflexia direita e electrococleografia sem critérios de hidrópsia endolabiríntica; confirmou-se deiscência do canal semicircular superior através de PEMV e TC. Palavras-chave: deiscência do canal semicircular superior, hipoacusia de condução, vertigem, potenciais evocados miogénicos vestibulares.
- Síndrome PFAPA - Caso clínicoPublication . Moreira, F; Pereira, G; Marçal, N; Guimarães, J; Miranda, DIntrodução - A Síndrome PFAPA (periodic fever, aphtous stomatitis, pharyngitis, cervical adenitis) caracteriza-se por episódios recorrentes de febre elevada, estomatite aftosa, adenite cervical e faringite que ocorre maioritariamente em crianças com idade inferior a cinco anos. A etiopatogenia é desconhecida e o diagnóstico é clínico e de exclusão. Com este trabalho pretendemos realizar uma revisão de literatura - clínica, diagnóstico e tratamento - complementada com a apresentação de um caso clínico. Materiais e métodos – Pesquisa bibliográfica e análise documental realizada através da base de dados da Medline, Pubmed e Ovid. Resultados - O uso de antibióticos ou cimetidina é ineficaz, enquanto a corticoterapia e a amigdalectomia, com ou sem adenoidectomia, reduzem a sintomatologia. Conclusões - A síndrome PFAPA é uma patologia rara, cujo reconhecimento pode ser difícil. O tratamento médico mais eficaz é a corticoterapia que, porém, não previne futuras recorrências. A terapêutica mais eficaz na resolução a longo prazo da sintomatologia é a amigdalectomia.
- The management of ingested foreign bodies in an Ear Nose and Throat emergency unit: Prospective study of 204 casesPublication . Marçal, N; Soares, JB; Pereira, G; Guimarães, J; Godinho, TAIMS: To determine how often ingested foreign bodies are found and what parameters may predict their retrieval. METHODS: During 1 year, we prospectively studied all patients referred to our Ear Nose and Throat Emergency Unit because of foreign body ingestion. RESULTS: During the study, 204 (median age-42 years [10 months-84 years]) patients were admitted because of ingested foreign body. The most common was fish bone (88%). Most patients were admitted <24-hour after ingestion (72%) and complained of symptoms above the cricoid cartilage (79%). A foreign body was removed by Ear Nose and Throat team in 108 (53%) patients. Twenty-three (11%) patients were referred to Gastroenterology. In 9 (39%) of these patients, a foreign body was identified by esophagogastroscopy, always from the esophagus. Predictive variables for retrieval of foreign body by Ear Nose and Throat team were ingested fish bone (P=.000; odds ratio [OR]=17.3), short duration (<6hours) of symptoms (P=.001; OR=2.3) and symptoms above or at the level of cricoid cartilage (P=.000; OR=8.9). In patients with symptoms below the cricoid cartilage the rate of retrieval of foreign body by Ear Nose and Throat team (11%) was significantly increased by Gastroenterology (41%; P=.03). CONCLUSIONS: Patients with ingestion of foreign body who ingest fish bone, present within the first 6hours or complain of symptoms at or above cricoid cartilage deserve greater investment in terms of time and resources for retrieval of ingested foreign body by Ear Nose and Throat team.