Browsing by Author "Tavares, N"
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- Eczema de contacto alérgico a artroplastias – uma raridade ou uma entidade subdiagosticada?Publication . Resende, C; Santos, R; Pereira, T; Araújo, C; Tavares, N; Brito, CIntrodução: O eczema de contacto alérgico aos constituintes das próteses ocorre em 1-5% dos doentes e pode ser a causa de falência das artroplastias. Os metais sensibilizantes mais comuns são o níquel, o cobalto e o crómio. Métodos: Estudo retrospectivo dos doentes com artroplastias, submetidos a testes epicutâneos nos últimos 2 anos, com suspeita clinica de eczema de contacto alérgico. Efectuaram-se testes com a bateria padrão do Grupo Português de Estudo das Dermites de Contacto e as baterias complementares de metais, acrilatos/metacrilatos e antibióticos tópicos. Resultados: Foram testados 14 doentes: 10 submetidos a artroplastias do joelho, 3 da anca e 1 do tornozelo. A média de idades foi de 61,6 anos, sendo que 12 eram do sexo feminino. Todos os doentes apresentavam limitação funcional das articulações. A sintomatologia apareceu em média 14,4 meses após a cirurgia. Nove doentes obtiveram positividade ao níquel, 5 ao cobalto, 1 ao crómio, 1 à gentamicina e neomicina. Nesses casos, optou-se pela cirurgia de revisão com substituição por componentes em oxinium e/ou titânio, com melhoria dos sinais inflamatórios. Discussão: Esta revisão mostrou a importância da realização de testes epicutâneos nos doentes com sinais clínicos de falência das artroplastias. Observou-se melhoria das queixas e dos sinais inflamatórios em todos os doentes com sensibilização aos constituintes das artroplastias após a sua substituição. Permanece controverso se os doentes com suspeita de eczema de contacto alérgico a artroplastias deverão ser testados apenas com os seus constituintes ou com uma bateria alargada de alergénios
- Granuloma eosinofílico na clavícula. Apresentação atípica de uma patologia raraPublication . Gomes, M; Tavares, N; Leal, F; Resende, V; Varanda, P; Silva, BO granuloma eosinofílico de localização óssea é uma lesão benigna e apresenta geralmente um curso indolente. Esta entidade foi descrita em 1940 por Lichtenstein e Jaffe e a sua etiologia permanece desconhecida, sendo sugerida a sua associação a outros síndromes. A sua localização mais comum é a nível do crânio, fémur e coluna vertebral e pode apresentar-se como uma lesão simples ou lesões múltiplas. Tem geralmente bom prognóstico, não havendo contudo um consenso quanto ao seu tratamento. Os autores presentam o caso de um homem de 36 anos que apresentava um granuloma eosinofílico de localização atípica – a clavícula – complicado com fratura patológica. Foi submetido a tratamento cirúrgico com excisão da massa tumoral e estabilização com placa e enxerto de ilíaco tricortical autólogo. Foi conseguido um excelente resultado funcional que se mantinha no follow-up a três anos. Não existe na literatura, ao conhecimento dos autores, qualquer descrição de um caso de fratura patológica na apresentação de um granuloma eosinofílico.