HB - CIR - Artigos
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- Fístulas enterovesicais. Revisão a propósito de dois casos clínicos.Publication . Cabral-Ribeiro, J; Silva, C; Sousa, L; Mesquita Robrigues, A; Ribeiro dos Santos, A
- Melanoma anorectal: a propósito de um caso clínicoPublication . Pereira, TM; Lamelas, J; Vilaça, S; Delgado, M; Mesquita Robrigues, A
- Operação de Hartmann: casuística do Departamento de CirurgiaPublication . Martins, S; Carneiro, T; Toscano, A; Soares, V; Kock, P; Mesquita-Rodrigues, Aoperação de Hartmann tem como vantagem a segurança do procedimento cirúrgico, e como principal desvantagem a necessidade de uma 2ª. intervenção cirúrgica para conclusão do tratamento. Os autores realizaram um estudo retrospectivo dos doentes submetidos a operação de Hartmann num período de 7 anos (1997-2003). (Introdução) A operação de Hartmann foi inicialmente descrita em 1921 para o tratamento de doentes com carcinoma do recto. Hoje em dia é principalmente utilizada sempre que está contra-indicada uma reconstrução num só tempo. Consiste na ressecção do segmento envolvido pela patologia, com encerramento do topo distal e construção de uma colostomia proximal terminal. Apresenta como principais vantagens a segurança do procedimento, isto é o facto de permitir remover a fonte do problema ao mesmo tempo que elimina o risco de uma anastomose sob condições desfavoráveis. A principal desvantagem resulta de necessitar de um 2º. tempo cirúrgico 'major', geralmente 6 ou mais semanas depois da 1ª. intervenção, que poderá ser dificultado pelo facto de o coto distal ser difícil de identificar e estar retraído, e ainda de ser preciso realizar a desmontagem da colostomia. No entanto alguns doentes ficam privados da 2ª. cirurgia, e a operação de Hartmann dá origem a um estoma definitivo. (Conclusões) As principais indicações para a operação de Hartmann, no Departamento de Cirurgia do Hospital de S. Marcos, foram o adenocarcinoma do cólon e a diverticulite complicada. Esta cirurgia foi realizada principalmente em doentes idosos. No entanto é relativamente segura, tendo-se verificado uma baixa morbilidade, e a mortalidade apresentada resultou da história natural da doença e não da intervenção cirúrgica. Só cerca de 50% dos doentes foram submetidos a reconstituição do trânsito, sendo este um procedimento cirúrgico seguro.
- Lipossarcoma RetroperitonealPublication . Leão, P; Martins, S; Vilaça, S; Lamelas, J; Falcão, J; Mesquita-Rodrigues, A
- Tumores do estroma gastrointestinal (GIST): casuística do Departamento de CirurgiaPublication . Martins, S; Lamelas, J; Pinheiro, A; Mesquita-Rodrigues, AOs tumores do estroma gastrointestinal (GIST) constituem as neoplasias de origem mesenquimatosa mais frequentes do tubo digestivo. Só recentemente foi considerada uma entidade bem definida. Os autores realizaram um estudo retrospectivo com base nos processos clínicos com o diagnóstico de tumor do estroma gastrointestinal, diagnosticados no período de 2000-2004. (Introdução) Os tumores do estroma gastrointestinal (GIST) constituem as neoplasias de origem mesenquimatosa mais frequentes do tubo digestivo. Historicamente houve controvérsia em termos de nomenclatura, histogénese, diagnóstico e prognóstico. Só recentemente foi considerado uma entidade bem definida. Anteriormente eram classificados de forma variável e mais frequentemente considerados leiomiossarcomas. Actualmente considera-se que se originam a partir das células 'pacemaker' intestinais, células intersticiais de Cajal, uma vez que possuem características ultra-estruturais semelhantes, e ambos expressam o receptor KIT. A idade média de diagnóstico é de 58 anos (40-80 anos) sendo ligeiramente mais preponderante no sexo masculino. Em termos de localização, o estômago é o local mais frequente (cerca de 65% dos casos), seguido do intestino delgado (25%), do cólon e recto (5%) e do esófago (<5%). Raramente podem originar-se fora do trato GI: mesentério, epíplon e retroperitoneu. Também há casos relatados na bexiga e vesícula biliar. Clinicamente podem manifestar-se com sintomas gerais, dor ou desconforto abdominal, hemoperitoneu ou hemorragia gastrointestinal, ou constituírem achados durante o exame objectivo ou imagiológico. Para o diagnóstico é preciso ter um alto índice de suspeita. Em termos histológicos são considerados 2 grupos: mais frequentemente (70% dos casos) contém células fusiformes, e um outro grupo (cerca de 30% dos casos) contém células epitelóides, só raramente estando presentes os 2 tipos celulares. Esta divisão não tem qualquer relevância prognóstica, embora o limiar mitótico de malignidade seja menor nos epitelóides. Em termos imuno-histoquimicos, tipicamente demonstram uma captação intensa e difusa para a proteína KIT, mas outras neoplasias também a podem exprimir, embora com expressão focal e fraca, como p. ex. o melanoma, o angiosarcoma, o sarcoma de Ewing, o mastocitoma e o seminoma. Outros marcadores estão presentes em percentagens variáveis: o CD34 está presente em 70% dos casos, a actina em 20% dos casos, o S100 em 10% dos casos e a desmina em menos de 5% dos casos. O diagnóstico patológico baseia-se na presença de morfologia típica e imuno-reactividade para KIT. O consenso actual é que o diagnóstico de GIST assenta nos aspectos morfológicos típicos e KIT (raramente um tumor é considerado GIST sem imuno-reactividade para KIT). Relativamente ao prognóstico consideram-se 3 grupos consoante o tamanho e o índice mitótico tumoral (...). O tratamento padrão de doentes com GIST primário sem metástases é a ressecção cirúrgica. Mesmo depois da recessão completa do GIST primário, a maior parte dos doentes têm recorrência e eventualmente morrem da doença. O tempo médio de recorrência é de 2 anos, sendo os locais mais frequentes o fígado, peritoneu ou ambos. A sobrevida média aos 5 anos é de 50%. (Conclusões) Num período de 4 anos, 2000-2004, foram diagnosticados no Hospital de S. Marcos 18 casos de GIST. Verificou-se que foi mais frequente no sexo feminino, com uma idade média de diagnóstico de 55 anos no sexo feminino e de 67 anos no sexo masculino. A localização mais frequente foi no estômago e cerca de metade dos casos diagnosticados foram agrupados segundo o tamanho tumoral e o índice mitótico em 'GIST maligno'. Todos os doentes foram submetidos a terapêutica cirúrgica e nenhum realizou terapêutica adjuvante, encontrando-se à data sem recidiva tumoral.
- Increased expression of monocarboxylate transporters 1, 2, and 4 in colorectal carcinomasPublication . Pinheiro, C; Longatto-Filho, A; Scapulatempo, C; Mesquita-Rodrigues, A; Alves, VA; Schmitt, F; Baltazar, FTumour cells are known to be highly glycolytic, thus producing high amounts of lactic acid. Monocarboxylate transporters (MCTs), by promoting the efflux of the accumulating acids, constitute one of the most important mechanisms in the maintenance of tumour intracellular pH. Since data concerning MCT expression in colorectal carcinomas (CRC) are scarce and controversial, the present study aimed to assess the expressions of MCT1, 2, and 4 in a well characterized series of CRC and assess their role in CRC carcinogenesis. CRC samples (126 cases) were analyzed for MCT1, MCT2, and MCT4 immunoexpression and findings correlated with clinico-pathological parameters. Expression of all MCT isoforms in tumour cells was significantly increased when compared to adjacent normal epithelium. Remarkably, there was a significant gain of membrane expression for MCT1 and MCT4 and loss of plasma membrane expression for MCT2 in tumour cells. Plasma membrane expression of MCT1 was directly related to the presence of vascular invasion. This is the larger study on MCT expression in CRC and evaluates for the first time its clinico-pathological significance. The increased expression of these transporters suggests an important role in CRC, which might justify their use, especially MCT1 and MCT4, as targets in CRC drug therapy.
- Unidade de cabeça e pescoço: Actividade durante o ano de 2007Publication . Ribas, S; Soares, V; Koch, PA Unidade de Cabeça e Pescoço pertence ao Departamento de Cirurgia e desenvolve o seu trabalho no espaço físico do Serviço de Cirurgia I do Hospital de S. Marcos. A unidade foi constituída em Outubro de 2006 e é responsável pela orientação diagnóstica e terapêutica dos doentes com patologia localizada à cabeça e pescoço, incluindo a cirurgia da tiróide e da paratiróide. Este trabalho pretende analisar a actividade da Unidade de Cabeça e Pescoço, nas suas diversas vertentes, durante o ano de 2007.
- Grupo de Biópsia Aspirativa com Agulha Fina: análise dos primeiros 500 casosPublication . Ribas, S; Soares, V; Koch, PO Grupo de Biópsia Aspirativa com Agulha Fina está integrado na Unidade de Cabeça e Pescoço que pertence ao Departamento de Cirurgia do Hospital de S. Marcos. Este grupo foi constituído e iniciou a sua actividade em 2005 e é responsável pela realização de biópsias aspirativas de agulha fina, directas e ecoguiadas, de nódulos localizados na cabeça e pescoço. Este trabalho pretende analisar os primeiros 500 casos de biópsias aspirativas com agulha fina da glândula tiróide. The Group of Fine-needle Aspiration Biopsy is a part of the Unit for Head and Neck which belongs to the Department of Surgery of the Hospital of S. Marcos. This group was formed and started his activity in 2005 and is responsible for carrying out fine needle aspiration biopsies, direct and ultrasound-guided, of nodules found in the head and neck. This paper aims to examine the first 500 cases of fine-needle aspiration biopsies of the thyroid gland.
- Íleo Paralítico Pós-operatório: Fisiopatologia, Prevenção e TratamentoPublication . Goulart, A; Martins, S
- Divertículo de Meckel perfurado por palito: relato de um caso clínicoPublication . Goulart, A; Pereira, R; Leão, P; Gomes, C; Carvalho, A