HB - ORL - Artigos
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- Rastreio auditivo neonatal (II): perspectivas da otorrinolaringologiaPublication . Pereira, G; Vilarinho, S; Godinho, T
- Helicobacter pylori colonization of the adenotonsillar tissue: fact or fiction?Publication . Vilarinho, S; Guimarães, NM; Ferreira, RM; Gomes, B; Wen, XG; Vieira, MJ; Carneiro, F; Godinho, T; Figueiredo, COBJECTIVE: The transmission of the gastric pathogen Helicobacter pylori involves the oral route. Molecular techniques have allowed the detection of H. pylori DNA in samples of the oral cavity, although culture of H. pylori from these type of samples has been sporadic. Studies have tried to demonstrate the presence of H. pylori in adenotonsillar tissue, with contradictory results. Our aim was to clarify whether the adenotonsillar tissue may constitute an extra gastric reservoir for H. pylori. METHODS: Sixty-two children proposed for adenoidectomy or tonsillectomy were enrolled. A total of 101 surgical specimens, 55 adenoid and 46 tonsils, were obtained. Patients were characterized for the presence of anti-H. pylori antibodies by serology. On each surgical sample rapid urease test, immunohistochemistry, fluorescence in situ hybridization (FISH) with a peptide nucleic acid probe for H. pylori, and polymerase chain reaction-DNA hybridization assay (PCR-DEIA) directed to the vacA gene of H. pylori were performed. RESULTS: Thirty-nine percent of the individuals had anti-H. pylori antibodies. Rapid urease test was positive in samples of three patients, all with positive serology. Immunohistochemistry was positive in samples of two patients, all with negative serology. All rapid urease test or immunohistochemistry positive cases were negative by FISH. All samples tested were negative when PCR-DEIA for H. pylori detection was used directly in adenotonsillar specimens. CONCLUSIONS: The adenotonsillar tissue does not constitute an extra gastric reservoir for H. pylori infection, at least a permanent one, in this population of children. Moreover, techniques currently used for detecting gastric H. pylori colonization are not adequate to evaluate infection of the adenotonsillar tissues.
- Incisão sublabial versus columelar no acesso trans-septal para cirurgia trans-esfenoidal microscópica da hipófise. Estudo retrospectivoPublication . Guimarães, J; Santos, J; Miranda, D; Carvalho Moreira, F; Marçal, N; Pereira, G; Marques, O; Almeida, R; Vilarinho, S; Frias, A; Alegria, C; Pratas, RObjectivos: Comparar a incisão sublabial com a incisão columelar no acesso trans-septal para cirurgia trans- -esfenoidal microscópica da hipófise, quanto às complicações perioperatórias e sequelas observadas. Desenho do estudo: Estudo retrospectivo. Material e métodos: Revisão dos registos clínicos de 50 doentes submetidos a cirurgia trans-esfenoidal microscópica para ressecção de adenoma da hipófise, no Hospital de Braga, entre Julho de 2007 e Novembro de 2010. Foram colhidos e avaliados dados demográficos, co-morbilidades pré-operatórias, classificações histológica e imagiológica do adenoma, duração da cirurgia, duração do internamento e complicações per(pré)- e pós-operatórias. O seguimento dos doentes foi entre um e seis meses. Na análise estatística foi utilizado o programa SPSS® Statistics 17.0. Resultados: 50 doentes, 32 (64%) do sexo feminino e 18 (36%) do sexo masculino, com idades compreendidas entre os 16 e 87 anos, média de 50 anos. 40 (80%) casos tratavam-se de macroadenomas e 10 (20%) de microadenomas. 15/47 (31.9%) doentes foram submetidos a cirurgia trans-esfenoidal transseptal através de incisão columelar e 32/47 (68.1%) doentes através de incisão sublabial. Verificaram-se complicações oronasais num total de 5/14 (35.7%) doentes no grupo em que foi utilizada incisão columelar e 14/29 (48.3%) doentes no grupo em que foi utilizada incisão sublabial (p>0.05). Verificou-se que doentes com excesso de peso tiveram mais frequentemente complicações (p<0.01). Não se verificaram diferenças estatisticamente significativas na taxa de doentes com complicações de acordo com a idade, género, incisão cirúrgica utilizada, tipo de adenoma, ou em doentes com outras co-morbilidades pré-operatórias. A duração da cirurgia e do internamento não tiveram diferenças estatisticamente significativas relativamente à incisão cirúrgica utilizada. Conclusões: As incisões sublabial e columelar na cirurgia trans-esfenoidal mostraram, neste estudo, não afectar as taxas de complicações per(pré)- e pós-operatórias. Título abreviado: Cirurgia trans-esfenoidal da hipófise Palavras-chave: cirurgia trans-esfenoidal, cirurgia da hipófise, complicações da cirurgia da hipófise, adenoma da hipófise.
- Síndrome da deiscência do canal semicircular superior: A propósito de dois casos clínicos.Publication . Guimarães, J; Miranda, D; Carvalho Moreira, F; Marçal, N; Pereira, G; Vilarinho, S; Gonçalves, M; Pratas, RA Síndrome da Deiscência do Canal Semicircular Superior (SDCSS) caracteriza-se por sintomas vestibulares induzidos por estímulos sonoros intensos (Fenómeno de Tullio) ou por variações da pressão intracraniana ou ouvido médio, e por hipoacusia de transmissão. Os autores apresentam os casos clínicos de 2 doentes do sexo feminino: • 44 anos, história de hipoacusia e acufeno à esquerda associados a vertigem; verificou-se hipoacusia de transmissão bilateral com gap aero-ósseo à esquerda maior nas baixas frequências e timpanograma tipo A com presença de reflexos estapédicos; os potenciais evocados miogénicos vestibulares (PEMV) e tomografia computorizada (TC) de ouvido confirmaram deiscência do canal semicircular superior. A doente foi submetida a reparação da deiscência da cortical óssea, apresentando diminuição da sintomatologia vestibular um mês após a cirurgia; • 57 anos, com queixas de vertigem e desequilíbrio crónico, sem hipoacusia; apresentava audiometria e impedancimetria normais, videonistagmografia com hiporreflexia direita e electrococleografia sem critérios de hidrópsia endolabiríntica; confirmou-se deiscência do canal semicircular superior através de PEMV e TC. Palavras-chave: deiscência do canal semicircular superior, hipoacusia de condução, vertigem, potenciais evocados miogénicos vestibulares.
- Síndrome PFAPA - Caso clínicoPublication . Moreira, F; Pereira, G; Marçal, N; Guimarães, J; Miranda, DIntrodução - A Síndrome PFAPA (periodic fever, aphtous stomatitis, pharyngitis, cervical adenitis) caracteriza-se por episódios recorrentes de febre elevada, estomatite aftosa, adenite cervical e faringite que ocorre maioritariamente em crianças com idade inferior a cinco anos. A etiopatogenia é desconhecida e o diagnóstico é clínico e de exclusão. Com este trabalho pretendemos realizar uma revisão de literatura - clínica, diagnóstico e tratamento - complementada com a apresentação de um caso clínico. Materiais e métodos – Pesquisa bibliográfica e análise documental realizada através da base de dados da Medline, Pubmed e Ovid. Resultados - O uso de antibióticos ou cimetidina é ineficaz, enquanto a corticoterapia e a amigdalectomia, com ou sem adenoidectomia, reduzem a sintomatologia. Conclusões - A síndrome PFAPA é uma patologia rara, cujo reconhecimento pode ser difícil. O tratamento médico mais eficaz é a corticoterapia que, porém, não previne futuras recorrências. A terapêutica mais eficaz na resolução a longo prazo da sintomatologia é a amigdalectomia.
- Positron emission tomography in the detection of occult primary head and neck carcinoma: a retrospective studyPublication . Pereira, G; Silva, JC; Monteiro, EBACKGROUND: The management of cervical lymph node metastases from an unknown primary tumor remains a controversial subject. Recently, Positron Emission Tomography (PET) has proved useful in the detection of these tumors, even after an unsuccessful conventional diagnostic workup. This study was performed to assess the role of PET in the detection of occult primary head and neck carcinomas. METHODS: A retrospective analysis of a four year period at a tertiary referral oncology hospital was conducted. RESULTS: Of the 49 patients with cervical metastases of carcinoma from an unknown primary, PET detected a primary in 9 patients and gave 5 false positive and 4 false negative results. Detection rate, sensitivity, specificity and accuracy were of 18.4%, 69.2%, 86.1% and 81.6%, respectively. PET was also of substantial benefit in detecting distant metastatic disease and, thus, altered therapeutic strategies in a significant amount of patients. CONCLUSIONS: Therefore, PET is a valuable tool in the management of patients with occult primary head and neck carcinoma, not only because it provides additional information as to the location of primary tumors, but also due to the fact that it can detect unexpected distant metastases
- The management of ingested foreign bodies in an Ear Nose and Throat emergency unit: Prospective study of 204 casesPublication . Marçal, N; Soares, JB; Pereira, G; Guimarães, J; Godinho, TAIMS: To determine how often ingested foreign bodies are found and what parameters may predict their retrieval. METHODS: During 1 year, we prospectively studied all patients referred to our Ear Nose and Throat Emergency Unit because of foreign body ingestion. RESULTS: During the study, 204 (median age-42 years [10 months-84 years]) patients were admitted because of ingested foreign body. The most common was fish bone (88%). Most patients were admitted <24-hour after ingestion (72%) and complained of symptoms above the cricoid cartilage (79%). A foreign body was removed by Ear Nose and Throat team in 108 (53%) patients. Twenty-three (11%) patients were referred to Gastroenterology. In 9 (39%) of these patients, a foreign body was identified by esophagogastroscopy, always from the esophagus. Predictive variables for retrieval of foreign body by Ear Nose and Throat team were ingested fish bone (P=.000; odds ratio [OR]=17.3), short duration (<6hours) of symptoms (P=.001; OR=2.3) and symptoms above or at the level of cricoid cartilage (P=.000; OR=8.9). In patients with symptoms below the cricoid cartilage the rate of retrieval of foreign body by Ear Nose and Throat team (11%) was significantly increased by Gastroenterology (41%; P=.03). CONCLUSIONS: Patients with ingestion of foreign body who ingest fish bone, present within the first 6hours or complain of symptoms at or above cricoid cartilage deserve greater investment in terms of time and resources for retrieval of ingested foreign body by Ear Nose and Throat team.
- Convalescença após amigdalectomia: Estudo comparativo entre dissecção clássica e com bisturi harmónico (Ultracision)Publication . Guimarães, J; Vilarinho, S; Marçal, N; Moreira, F; Miranda, D; Pratas, RIntrodução: Na população pediátrica a amigdalectomia é um dos procedimentos cirúrgicos mais frequentes. O facto de existirem diversas técnicas cirúrgicas e de poderem estar associadas a diferente morbilidade, continua a gerar discussão acerca de qual escolher. Nesse sentido, o objectivo deste trabalho é comparar a morbilidade pós-operatória de 2 técnicas de amigdalectomia: dissecção clássica e dissecção com bisturi harmónico. Material e métodos: Estudo retrospectivo. Foram alternadamente seleccionados doentes submetidos a amigdalectomia por dissecção clássica e com bisturi harmónico, no Serviço de Otorrinolaringologia do Hospital de Braga, Portugal, entre Julho e Dezembro de 2011, num total de 40 doentes em cada grupo. Dados relativos à duração do internamento, complicações no pós-operatório imediato, data de introdução da dieta habitual e recurso ao serviço de urgência até ao 15º dia pós-operatório foram recolhidos e comparados. Resultados: 80 crianças, entre os 3 e os 14 anos, idade média de 6 anos, 56% do sexo feminino. Foram submetidas a adenoamigdalectomia 73 crianças e a amigdalectomia 7 crianças. Não se verificaram complicações durante o internamento e todos os doentes tiveram alta no dia seguinte ao da cirurgia. Um número significativamente maior de doentes submetidos a amigdalectomia com bisturi harmónico (12/40 vs 1/40) recorreu ao serviço de urgência nos dias seguintes à cirurgia, por odinofagia ou hemorragia (p <0.05). O número de dias após cirurgia, em média, em que foi introduzida dieta habitual, foi também significativamente maior no grupo submetido a amigdalectomia com bisturi harmónico (7 dias vs 4 dias) (p <0.05). Conclusões: O uso do bisturi harmónico na amigdalectomia mostrou neste estudo estar associado a maior morbilidade pós-operatória, verificando-se maior recurso ao serviço de urgência e maior demora na introdução de dieta habitual. Estes factores devem ser tidos em conta na indicação da técnica cirúrgica de amigdalectomia, principalmente na população pediátrica.
- Pneumolabirinto – Do Diagnóstico à Abordagem TerapêuticaPublication . Martins Pereira, S; Miranda, D; Mielgo, S; Vilarinho, S; Dias, L
- Descrição de três familias com a doença de Rendu-Osler-WeberPublication . Moreira, F; Pereira, S; Rodrigues, B; Dias, LIntrodução: A doença de Rendu-Osler-Weber (ROW) é uma displasia fibrovascular hereditária, rara, com transmissão autossómica dominante, caracterizada por epistaxis recorrente, telangiectasias cutâneo-mucosas e malformações arterio-venosas viscerais. Este trabalho tem como objectivo a descrição de vários casos clínicos de ROW, pertencentes a três famílias, em diferentes estadios da doença. Materiais e Métodos: Realização de entrevista aos membros das famílias acometidos pela doença de ROW segundo os critérios de Curaçao. Consulta dos processos clínicos tendo em conta a idade, o sexo, o início dos sintomas, factores desencadeantes, intensidade da epistaxis, manifestações muco-cutâneas e viscerais, número de admissões hospitalares e tratamentos instituídos. Resultados: A maioria dos doentes por nós entrevistados iniciaram episódios de epistaxis na infância, tendo esta situação maior impacto na qualidade de vida durante a idade adulta. Seis doentes apresentavam manifestações viscerais da doença, sete manifestações muco-cutâneas e oito conseguiram identificar os seus factores desencadeantes de epistaxis. Os casos de epistaxis severa apresentavam múltiplas observações no serviço de urgência, alguns dos quais com internamento subsequente. Vários foram os tratamentos instituídos, desde tamponamentos nasais, cauterizações químicas e eléctricas, radioterapia e embolização arterial de acordo com a evolução natural da doença. Discussão e Conclusões: À semelhança de outros estudos, a epistaxis surge como sintoma predominante e o mais precoce. O stress, a exposição solar e o esforço físico são os factores desencadeantes mais comuns. O tratamento é essencialmente de suporte e preventivo, no entanto apesar das várias opções disponíveis ainda não existe um tratamento totalmente satisfatório.
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